sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Estado propõe alternativas para gestão de resíduos sólidos

Catadores trabalham no aterro sanitário de Pacatuba
Coleta seletiva, ecopontos e gestão de grandes geradores são alguns dos pontos que o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), deve propor aos municípios cearenses para a gestão de resíduos sólidos. A ideia é buscar alternativas para diminuir a quantidade de lixo que chega aos depósitos clandestinos enquanto os aterros sanitários não são construídos.
Um projeto-piloto de assistência técnica para gestão de resíduos sólidos já está sendo implantado em Cascavel, Pindoretama e Beberibe. Gestores municipais são orientados a tomar medidas de armazenamento do lixo, com menos impacto ambiental. Os ecopontos, a coleta seletiva e a educação da população são algumas das propostas para diminuir os resíduos que chegam aos lixões.
A lei 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), deu prazo para que municípios de todo o País desativassem os lixões e apresentassem projetos para a construção de aterros sanitários.
No Ceará, nenhum dos 184 municípios cumpriu o que manda a legislação. Para a secretária-executiva da Sema, Maria Dias, um dos motivos para o não cumprimento é a “locação de recursos”. Segundo ela, a meta estipulada pela lei era difícil de ser atingida. “Não se ‘planta’ um aterro sanitário em dois anos”, comenta. Atualmente, há apenas cinco aterros sanitários no Estado.
O consultor e professor do Instituto Federal do Ceará (IFCE) e Universidade de Fortaleza (Unifor), Humberto Junior, explica que aterros simplificados ou de pequeno porte poderiam ter sido feitos para desativar os lixões e alocar os resíduos sólidos de alguns municípios cearenses. Para ele, a alternativa resolveriam o problema de 90% dos municípios com custo 60% menor que um aterro convencional.
Fonte: O Povo

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