sexta-feira, 10 de julho de 2015

Projeto revitaliza cajucultura no Litoral Leste do Ceará

Graças ao Sebrae no estado e parceiros, cajucultores da região têm conseguido aumentar a sua produtividade.
Responsável por significativa parcela da renda e do emprego gerado em vários municípios, a cajucultura cearense enfrenta problemas como a qualidade genética duvidosa dos cajueiros, além de práticas ineficientes de colheita e pós–colheita, responsáveis pelo elevado desperdício do pedúnculo e pela depreciação da qualidade da castanha.
No Litoral Leste do Ceará, um projeto desenvolvido pelo Sebrae no Ceará, Federação de Agricultura e Pecuária do estado (Faec), Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA-CE), Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Ceará (Ematerce) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-CE) vem mudando a vida de 112 produtores rurais nos municípios de Beberibe, Cascavel, Aracati, Pindoretama, Horizonte, Ocara e Pacajus, usando como ferramenta o orograma Sebraetec, desenvolvido pelo Sebrae.
O Sebraetec usa serviços customizados e especializados para garantir o acesso dos pequenos negócios a sete áreas de conhecimento da inovação. O programa aproxima os dois atores essenciais para a implementação da inovação: os pequenos negócios e os prestadores de serviços tecnológicos. No caso específico dos pequenos cajucultores do Litoral Leste, a ferramenta utilizada foi a de Produtividade e Sustentabilidade.
Como resultado, só no período de 2011 a 2014 foram feitos, pela Faec e Senar-CE, 107 mil cortes e 600 hectares de pomar de cajueiro foram atendidos com poda, limpeza, correção do solo, adubação e controle fitossanitário. Além disso, nesse mesmo período 55 mil mudas de cajueiro-anão foram implantadas, cabendo ao Sebrae no Ceará a realização de cursos tecnológicos, missões técnicas e dia de campo.
Um dos exemplos mais bem-sucedidos é o da Associação da Fazenda Córrego do Muruci. Graças à consultoria do programa Sebratec, 30 produtores rurais conseguiram um grande salto de produtividade. Ao todo, produziram 14,4 mil caixas de pendúculo por mês, com faturamento de R$ 172.800, o que resultou, para cada produtor, em uma renda média mensal de R$ 5.760.
Nesse projeto, cada produtor tem uma área entre cinco e oito hectares, em média, totalizando 120 hectares. Para chegar a esses resultados, eles participaram do curso Negócio Certo Rural e se aprofundaram em técnicas de poda, limpeza da área, correção de solo e adubação, controle fitossanitário, colheita e pós-colheita.
Saiba mais:
-As sete áreas de conhecimento da inovação do Sebraetec são: Design, Produtividade, Propriedade intelectual, Qualidade, Inovação, Sustentabilidade, Tecnologia da Informação e Comunicação.
-Para ter acesso ao programa, basta ir até o ponto de atendimento do Sebrae de sua região com sua identidade e com o número do CNPJ de sua empresa.
-Durante o atendimento, você deve explicar a situação da sua empresa e indicar em que ponto há a necessidade de inovar. Dessa forma, o Sebrae pode acionar um dos prestadores de serviços tecnológicos cadastrados para viabilizar a inovação na sua empresa.
Mais informações:
Ana Lúcia Machado/Bárbara Holanda
(85)3255.6820/6609
comunica@ce.sebrae.com.br
www.ce.agenciasebrae.com.br

Fonte: Agência Sebrae/Ana lúcia machado

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